29.10.09

STREETS OF RAGE - Retroanálise


A minha Mega Drive vinha num bundle que incluía o "Sonic" e o excelente pack “Mega Games II” que continha o "Shinobi, Golden Axe e Streets Of Rage" num só cartuxo. Este último tornou-se imediatamente o meu preferido do conjunto e é um jogo que ainda agora é extremamente divertido de jogar.

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RETROANÁLISE


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Num pequeno texto introdutório descobrimos que um sujeito qualquer domina a cidade e cabe a Axel, Adam ou Blaze dar cabo dele e do seu numeroso bando de delinquentes. Sinceramente não presto muita atenção, pressiono start e começo a jogar.

O jogo resume-se a dar pancada a tudo que nos aparece à frente num óptimo exercício para desenvolver os polegares! Cada um dos 3 personagens seleccionáveis tem um estilo de luta diferente, o meu preferido sempre foi o Axel. Com o botão C salta, com o B dá murros e pontapés e com o A pede a ajuda preciosa ao carro de polícia que bombardeia todo o local (sorte a nossa nunca nos acertar).

Temos que passar 8 níveis enfrentando lacaios cada vez mais desenrascados já para não falar dos Bosses que são ossos duros de roer com destaque para os “gémeos gorduchos cuspidores de fogo” e as “raparigas saltitonas”.



Por fim chegamos ao Big Boss Mr. X que dá-nos a hipótese de nos unirmos a ele. Esta escolha pouco convencional é divertida apenas se jogada com um amigo pois temos que dar coça um ao outro (como se já não o tivéssemos feito em várias ocasiões ao longo do jogo). O crime não compensa pois se formos por esta via, depois do resultado da luta somos forçados a voltar dois níveis atrás e livrar-nos dos ressuscitados capangas até chegar à verdadeira batalha final com o Mr. X (que felizmente guardou as munições todas para si ou seria bem mais complicado enfrentar o seu exército se todos estivessem equipados com armas de fogo).

Eram assim os bons velhos tempos!

Jogabilidade 9/10: Quase perfeita, simples e divertida. É irritante apenas quando carregamos acidentalmente no A gastando desnecessariamente a ajuda preciosa do nosso amigo no carro de polícia.

Gráficos 8/10: Perfeitamente funcionais, com um bom detalhe e design de personagens. É um clássico imediatamente reconhecível.

Som 7/10: Música bastante boa, basta ouvi-la para recordar imediatamente o jogo. Há que dar destaque aos temas dos Bosses, particularmente motivadores para alegremente dar cabo daqueles tipos. Os efeitos sonoros são de qualidade um pouco duvidosa mas isso vem até acrescentar mais alguma nostalgia ao jogo.

Avaliação Final 8/10: É um óptimo jogo que apesar da sua idade continua a ser altamente divertido de jogar, principalmente com um amigo. Gosto inclusive mais deste jogo do que das suas sequelas, não sei se pelo seu forte valor nostálgico para mim ou ou quê, mas realmente não lhe mudava nada. Era um jogo obrigatório em 1991 e ainda é um jogo muito recomendável agora.

STREETS OF RAGE - RETROANALISE

STREETS OF RAGE (Beat ‘em Up. 1991 Mega Drive)


A minha Mega Drive vinha num bundle que incluía o "Sonic" e o excelente pack “Mega Games II” que continha o "Shinobi, Golden Axe e Streets Of Rage" num só cartuxo. Este último tornou-se imediatamente o meu preferido do conjunto e é um jogo que ainda agora é extremamente divertido de jogar.


RETROANALISE


Num pequeno texto introdutório descobrimos que um sujeito qualquer domina a cidade e cabe a Axel, Adam ou Blaze dar cabo dele e do seu numeroso bando de delinquentes. Sinceramente não presto muita atenção, pressiono start e começo a jogar.



O jogo resume-se a dar pancada a tudo que nos aparece à frente num óptimo exercício para desenvolver os polegares! Cada um dos 3 personagens seleccionáveis tem um estilo de luta diferente, o meu preferido sempre foi o Axel. Com o botão C salta, com o B dá murros e pontapés e com o A pede a ajuda preciosa ao carro de polícia que bombardeia todo o local (sorte a nossa nunca nos acertar).



Temos que passar 8 níveis enfrentando lacaios cada vez mais desenrascados já para não falar dos Bosses que são ossos duros de roer com destaque para os “gémeos gorduchos cuspidores de fogo” e as “raparigas saltitonas”.



Por fim chegamos ao Big Boss Mr. X que dá-nos a hipótese de nos unirmos a ele. Esta escolha pouco convencional é divertida apenas se jogada com um amigo pois temos que dar coça um ao outro (como se já não o tivéssemos feito em várias ocasiões ao longo do jogo). O crime não compensa pois se formos por esta via, depois do resultado da luta somos forçados a voltar dois níveis atrás e livrar-nos dos ressuscitados capangas até chegar à verdadeira batalha final com o Mr. X (que felizmente guardou as munições todas para si ou seria bem mais complicado enfrentar o seu exército se todos estivessem equipados com armas de fogo).



Eram assim os bons velhos tempos!


Jogabilidade 9/10: Quase perfeita, simples e divertida. É irritante apenas quando carregamos acidentalmente no A gastando desnecessariamente a ajuda preciosa do nosso amigo no carro de polícia.



Gráficos 8/10: Perfeitamente funcionais, com um bom detalhe e design de personagens. É um clássico imediatamente reconhecível.



Som 7/10: Música bastante boa, basta ouvi-la para recordar imediatamente o jogo. Há que dar destaque aos temas dos Bosses, particularmente motivadores para alegremente dar cabo daqueles tipos. Os efeitos sonoros são de qualidade um pouco duvidosa mas isso vem até acrescentar mais alguma nostalgia ao jogo.


Avaliação Final 8/10: É um óptimo jogo que apesar da sua idade continua a ser altamente divertido de jogar, principalmente com um amigo. Gosto inclusive mais deste jogo do que das suas sequelas, não sei se pelo seu forte valor nostálgico para mim ou ou quê, mas realmente não lhe mudava nada. Era um jogo obrigatório em 1991 e ainda é um jogo muito recomendável agora.


IMAGENS













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por João sousa

Retroreviewer - João Sousa

No meu tempo…


Olá! Chamo-me João e inicio aqui o meu espaço de crítica / comentário ao saudoso mundo da nostalgia jogável! Nascido em 1983 e a viver na pacata cidade de Vila Real, fui sempre um pequeno “nerd” mais habituado a desenhar e a brincar em casa com os GI Joe (transformados em super heróis com roupas de papel) do que a ir jogar à bola com os vizinhos. Desta forma, quando tive a minha primeira consola, a Mega Drive, jogar tornou-se imediatamente uma paixão. Continuo a gostar de jogar até hoje, mas a idade já vai pesando e as responsabilidades da vida semi-adulta deixam menos tempo para os nossos hobbies. Já me custa pegar em muitos dos videojogos modernos e ter paciência e tempo para jogá-los na sua totalidade. Hoje em dia todos necessitam de um tutorial para aprendermos que botões devemos carregar para nos divertirmos um bocado…E se estivermos algum tempo sem jogar… Esquecemo-nos de tudo!



Tudo isto faz-me sentir nostálgico, com saudades dos tempos em que tudo era simples. Um botão fazia o boneco saltar e o outro atacar e, com a devida dedicação, era possível acabar um jogo duma assentada só!



Eram assim os bons velhos tempos!

João Sousa

Retroreviewer - João Sousa

No meu tempo…


Olá! Chamo-me João e inicio aqui o meu espaço de crítica / comentário ao saudoso mundo da nostalgia jogável! Nascido em 1983 e a viver na pacata cidade de Vila Real, fui sempre um pequeno “nerd” mais habituado a desenhar e a brincar em casa com os GI Joe (transformados em super heróis com roupas de papel) do que a ir jogar à bola com os vizinhos. Desta forma, quando tive a minha primeira consola, a Mega Drive, jogar tornou-se imediatamente uma paixão. Continuo a gostar de jogar até hoje, mas a idade já vai pesando e as responsabilidades da vida semi-adulta deixam menos tempo para os nossos hobbies. Já me custa pegar em muitos dos videojogos modernos e ter paciência e tempo para jogá-los na sua totalidade. Hoje em dia todos necessitam de um tutorial para aprendermos que botões devemos carregar para nos divertirmos um bocado…E se estivermos algum tempo sem jogar… Esquecemo-nos de tudo!



Tudo isto faz-me sentir nostálgico, com saudades dos tempos em que tudo era simples. Um botão fazia o boneco saltar e o outro atacar e, com a devida dedicação, era possível acabar um jogo duma assentada só!



Eram assim os bons velhos tempos!

João Sousa

26.10.09

DARK SEED - Retroanálise


Considerado como um dos jogos mais assustadores do seu tempo “Dark Seed” foi lançado numa época em que os videojogos de terror ainda estavam a dar os seus primeiros passos. No entanto e apesar de ter sido elogiado pelos críticos, “Dark Seed” sempre viveu na sombra de outros jogos de terror para PC (como o “Alone in the Dark”).

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RETROANÁLISE


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O jogo conta-nos a história de Mike Dawson, um escritor que recentemente comprou uma mansão numa pequena aldeia. Desde que ele se mudou para esta nova residência tem tido pesadelos constantes sobre alienígenas. Os problemas no entanto começam quando os sonhos começam a afectar a sua percepção da realidade, a partir deste ponto teremos de guiar Dawson numa aventura “point n’ click”. Viajamos entre dois mundos, o mundo da luz (que é o ‘nosso’) e o da sombra, onde todos os seus seres vivos são hostis e os edifícios têm uma arquitectura infernal. NOTA: é conveniente referir que os gráficos do mundo sombra foram desenhados por H.R. Giger, que foi a mente artística dos aspectos visuais de filmes cinematográficos como “Alien”, “Alien 3”, “Dune” ou “Poltergeist 2”.


Este não é um videojogo sem inovações, aliás, no género “point n´click” “Dark Seed” é um dos mais avançados. Ao contrário de outros do mesmo estilo, temos apenas 3 dias para acabar o jogo e o tempo é sempre contínuo, se demorarmos muito a fazer algo podemos estar a por em perigo o resto do videojogo. Isto obriga-nos a ter sempre um olho no relógio e nas horas, não só pelo tempo limitado que temos, mas também porque temos por vezes de nos encontrar com alguém, num local e numa hora pré-definida.


Outro aspecto importante é que não temos apenas que resolver puzzles, também de saber QUANDO é que temos de resolvê-los, pois, apanharmos um item ou finalizar um puzzle demasiado cedo ou tarde, pode deixar-nos num ponto em que seremos obrigados a reiniciar o jogo (eu próprio tenho de admitir que para esta retroanálise tive que recomeçar o jogo três vezes, até que finalmente o acabei, além do factor de que neste jogo podemos morrer de variadas formas, definitivamente este não é um jogo para iniciados).


Visualmente, apesar de alguma granulagem, estamos perante gráficos soberbos. No nosso ‘mundo’ as pessoas parecem extremamente realistas e os cenários são detalhados e coloridos sem sair do realismo pretendido. Enquanto no ‘mundo sombra’ as cores são escuras, baças, e tanto as personagens como os cenários parecem ter sido retirados directamente dos filmes “Alien”. O jogo faz também recursos a “cutscenes” muito bem trabalhadas, (aliás, esta era a razão principal pelo qual o jogo era considerado como o mais assustador do seu tempo). No entanto tendo em conta os filmes e os videojogos actuais, é provável que a maioria dos jogadores fiquem com maior vontade de rir do que gritar.


Sonoramente o jogo não tem a qualidade de (por exemplo) uma Super Nintendo, mas consegue ter actores para os diálogos e a música adapta-se perfeitamente aos dois mundos opostos.

“Dark Seed” é absolutamente brilhante, os seus gráficos, a sua atmosfera, as suas inovações eram todas do melhor que podíamos esperar de um jogo de 1992. Se são fãs de jogos ‘point n’ click’ recomendo-o vivamente, mas se são iniciados no género ou se só estão habituados a jogos com um nível de dificuldade semelhante ao “Monkey Island” então este videojogo não é para vocês.

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VIDEOJOGO


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DARKSEED


Nota: Infelizmente até no Dosbox existem alguns problemas, de vez em quando as cutscenes têm falhas ou o videojogo fica repentinamente lento, se isso acontecer primam “Alt+Enter“ para diminuir o tamanho da janela. Existem igualmente alguns problemas de velocidade no jogo, mas são mais comuns apenas no mundo da luz (fora da vossa casa quando já passa das 17:00).

DARK SEED - RETROANALISE

DARKSEED

Considerado como um dos jogos mais assustadores do seu tempo “Dark Seed” foi lançado numa época em que os videojogos de terror ainda estavam a dar os seus primeiros passos. No entanto e apesar de ter sido elogiado pelos críticos, “Dark Seed” sempre viveu na sombra de outros jogos de terror para PC (como o “Alone in the Dark”).


RETROANALISE



O jogo conta-nos a história de Mike Dawson, um escritor que recentemente comprou uma mansão numa pequena aldeia. Desde que ele se mudou para esta nova residência tem tido pesadelos constantes sobre alienígenas. Os problemas no entanto começam quando os sonhos começam a afectar a sua percepção da realidade, a partir deste ponto teremos de guiar Dawson numa aventura “point n’ click”. Viajamos entre dois mundos, o mundo da luz (que é o ‘nosso’) e o da sombra, onde todos os seus seres vivos são hostis e os edifícios têm uma arquitectura infernal. NOTA: é conveniente referir que os gráficos do mundo sombra foram desenhados por H.R. Giger, que foi a mente artística dos aspectos visuais de filmes cinematográficos como “Alien”, “Alien 3”, “Dune” ou “Poltergeist 2”.


Este não é um videojogo sem inovações, aliás, no género “point n´click” “Dark Seed” é um dos mais avançados. Ao contrário de outros do mesmo estilo, temos apenas 3 dias para acabar o jogo e o tempo é sempre contínuo, se demorarmos muito a fazer algo podemos estar a por em perigo o resto do videojogo. Isto obriga-nos a ter sempre um olho no relógio e nas horas, não só pelo tempo limitado que temos, mas também porque temos por vezes de nos encontrar com alguém, num local e numa hora pré-definida.


Outro aspecto importante é que não temos apenas que resolver puzzles, também de saber QUANDO é que temos de resolvê-los, pois, apanharmos um item ou finalizar um puzzle demasiado cedo ou tarde, pode deixar-nos num ponto em que seremos obrigados a reiniciar o jogo (eu próprio tenho de admitir que para esta retroanálise tive que recomeçar o jogo três vezes, até que finalmente o acabei, além do factor de que neste jogo podemos morrer de variadas formas, definitivamente este não é um jogo para iniciados).

Visualmente, apesar de alguma granulagem, estamos perante gráficos soberbos. No nosso ‘mundo’ as pessoas parecem extremamente realistas e os cenários são detalhados e coloridos sem sair do realismo pretendido. Enquanto no ‘mundo sombra’ as cores são escuras, baças, e tanto as personagens como os cenários parecem ter sido retirados directamente dos filmes “Alien”. O jogo faz também recursos a “cutscenes” muito bem trabalhadas, (aliás, esta era a razão principal pelo qual o jogo era considerado como o mais assustador do seu tempo). No entanto tendo em conta os filmes e os videojogos actuais, é provável que a maioria dos jogadores fiquem com maior vontade de rir do que gritar.


Sonoramente o jogo não tem a qualidade de (por exemplo) uma Super Nintendo, mas consegue ter actores para os diálogos e a música adapta-se perfeitamente aos dois mundos opostos.


“Dark Seed” é absolutamente brilhante, os seus gráficos, a sua atmosfera, as suas inovações eram todas do melhor que podíamos esperar de um jogo de 1992. Se são fãs de jogos ‘point n’ click’ recomendo-o vivamente, mas se são iniciados no género ou se só estão habituados a jogos com um nível de dificuldade semelhante ao “Monkey Island” então este videojogo não é para vocês.


VIDEOJOGO


DARKSEED


Nota: Infelizmente até no Dosbox existem alguns problemas, de vez em quando as cutscenes têm falhas ou o videojogo fica repentinamente lento, se isso acontecer primam “Alt+Enter“ para diminuir o tamanho da janela. Existem igualmente alguns problemas de velocidade no jogo, mas são mais comuns apenas no mundo da luz (fora da vossa casa quando já passa das 17:00).


IMAGENS













































VIDEO

P.f.f. clique para ver no youtube

DARK_SEED


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por Gonçalo G.

2.10.09

DUCKTALES - Retroanálise


Presumo que muitos de vocês se lembrem dos desenhos animados “ducktales” que passavam no “clube disney” na RTP 2 durante os anos 90, ainda hoje é considerado como uma das melhores séries da Disney e pessoalmente acho que merece todo esse mérito. Como é de esperar de tudo o que é franchising de sucesso, eventualmente recebemos alguns jogos baseados na série, as consolas receberam jogos de plataformas, que embora divertidos, tinham muito pouco de Ducktales, já o PC recebeu um jogo que tinha toda nostalgia do “Ducktales”.

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RETROANÁLISE


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Mal o jogo começa somos introduzidos com uma história que podia muito bem ter saído de um episódio do Ducktales. Glomgold, o rival do tio patinhas lança um desafio, o pato que ganhar mais dinheiro em 30 dias será considerado o melhor dos dois (faz tanto sentido quanto parece).

Temos duas formas de ganhar a aposta, comprar acções quando estas estiverem com um baixo valor nominal e vender-las quando estas subirem (sim, podem mesmo fazer isso), ou então viajar pelo mundo á procura de tesouros perdidos... Arriscando desnecessariamente a vossa vida e a dos vossos sobrinhos enquanto são perseguidos por múmias, os irmãos Metralha, a feitiçeira Min e dirigíveis que largam pianos e frigoríficos em cima de vocês...(Pessoalmente escolho sempre a segunda).


Começando no escritório do tio patinhas podemos saltar logo para acção ou então matar saudades enquanto mergulhamos no cofre cheio de dinheiro tal como víamos nos desenhos animados.

Quando passamos á acção, somos apresentados com um mapa do mundo, onde podemos ver os vários tesouros mundiais e os objectivos necessários para os atingirmos. Regra geral, cada tesouro envolve um mini-jogo e existem 4 diferentes: escalar montanhas, explorar selvas, descobrir cavernas e tirar fotografias a animais raros.


Explorar as selvas consiste num jogo de plataformas onde temos que nos desviar dos animais hostis enquanto pulamos, trepamos, saltamos por lianas e apanhamos diamantes (este mini-jogo é claramente inspirado no “Pitfall” para a Atari 2600). Escalar montanhas funciona da mesma forma, mas no sentido vertical usando um gancho para subirmos as ravinas. Explorar as cavernas apresenta-nos com um jogo de puzzles (temos que chegar ao tesouro antes que o tempo acabe ou que a múmia nos apanhe sem cairmos nos buracos sem fundo). Tirar fotografias é sem duvida o mais fácil dos eventos, simplesmente temos que tirar fotografias a espécimens raros de animais, como elefantes cor-de-rosa(Dumbo?) ou tigres com garfos na cabeça.


Para chegarmos a cada região do mapa primeiro teremos que voar até lá, neste evento controlamos o Launchpad Macquack no seu avião, enquanto evitamos 'desastres naturais' como alienígenas e pianos a cair do céu... De vez em quando, somos presenciados pela concorrência e temos de chegar ao nosso destino antes desta, se falharmos, esta chega ao tesouro antes de nós e terá mais dinheiro quando chegar ao fatídico 30º dia.


Graficamente e sonoramente o jogo envelheceu muito mal, sons mínimos e de fraca qualidade, mas ao menos temos a música da série, já os gráficos estão extremamente “granulados”.
Apesar do jogo ainda ser divertido (especialmente para os fãs da série) alguns aspectos são demasiado antiquados e desactualizados, o mini-jogo da caverna parece arcaico e o das fotografias apenas se safa pelo seu sentido de humor, o seu ponto mais forte é sem dúvida esse e o sentimento de nostalgia da série.

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VIDEOJOGO


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O jogo neste momento encontra-se em abandonware, ou seja, o seu download encontra-se fora dos termos da lei não sendo legal nem ilegal , como tal deixo aqui o download do seu jogo para quem quiser.

DUCKTALES_QUEST_FOR_GOLD

Para o jogar é necessário o emulador de MS-DOS chamado Dosbox cujo o download deste podemos encontrar aqui

Criei também um tutorial que mostra como usar o dosbox caso tenham algumas dúvidas.

TUTORIAL DOSBOX

Tutorial-Dosbox


Hoje em dia é muito difícil jogar jogos de MS-DOS no PC por questões de compatibilidade, felizmente temos um programa intitulado de “DOSBOX” que simula o ambiente MS-DOS. Deixo aqui um tutorial sobre como o usar, assim como algumas respostas a eventuais perguntas.
Após instalar o dosbox e o iniciarem deverá aparecer-vos algo semelhante a imagem 1 (em baixo).

A primeira coisa a fazer é criar uma repartição "C:" fictícia para que o programa pense que estamos mesmo num computador antigo, vamos imaginar que no windows todos os meus jogos antigos encontram-se no disco “D:”, na pasta “jogos”, ou seja o seu caminho no windows é “ D:\jogos “, então é-nos conveniente que o novo “C:” apareça nessa pasta ou seja no Dosbox escrevem: “mount c D:\jogos” em seguida devem receber a mensagem que a Drive C foi montada como a directoria que escreveram (imagem 2).

Agora mudem para a drive C: escrevendo “C:” e carregando enter
Agora escrevam “Dir” para ver as vossas pastas (imagem 3).

Vamos Imaginar que eu quero jogar o Dune, para entrar nessa pasta escrevam “CD dune” e carreguem "Enter" (imagem 4).

Se voltarem a escrever “dir” podemos ver os ficheiros que estão nesta pasta, mas regra geral os jogos DOS têm dezenas de ficheiros e encontrar-mos o que quer-mos pode demorar tempo, felizmente todos os ficheiros que iniciam os jogos têm uma das seguintes extensões: ".exe" ou ".bat "por isso escrevam “dir.exe” ou “dir.bat” e vejam se o jogo tem esse ficheiros (imagem 5).


Neste caso o jogo tem ficheiros de ambos os tipos, se escrevermos "install.exe" podemos mexer nas definições do jogo, activando som ou outros aspectos, nem todos os jogos precisam disso, mas o Dune é um caso em que só podemos ter som mexendo no ficheiro install.exe. Mas não se preocupem, regra geral estes programas de instalação tem uma função de procura automática para as melhores definições.
A única maneira de sabermos qual destes ficheiros inicia o jogo funciona pelo velho método da tentativa e erro, felizmente alguns jogos podem ser corridos por mais do que um executável, no caso do “Dune” este pode ser corrido se escrevermos “dune.exe” ou “duneprg.bat”

Possíveis Perguntas:


P: Onde posso fazer o download do Dosbox?
R: aqui


P: É legal?
R: Totalmente legal

P: É preciso pagar para usar o Dosbox?
R: Não, o Dosbox é inteiramente grátis.


P: Eu não uso windows, com que Sistemas operativos é o Dosbox compatível?
R: Com virtualmente todos os sistemas, OSX, Linux e até com a PSP, no entanto algumas destas versões têm problemas.


P: É possível jogar jogos MS-DOS sem o Dosbox?
R: Alguns jogos são compatíveis com windows, mas não são muitos e geralmente têm problemas.


P: O Dosbox é o único programa que simula o MS-DOS?
R: É o único que conheço cujo objectivo final é jogar.


P: O Dosbox corre todos os jogos MS-DOS?
R: Ainda não vi nenhum que não corresse na versão actual.


P:Como posso maximizar a janela?
R: Alt+Enter.


P: O Ficheiro de instalação do jogo não tinha nenhum método de procura automática para as melhores definições, o que faço?
R: Regra geral quando isso acontece é porque o jogo é compatível com várias placas de som diferentes, na época cada placa de som criavam música e efeitos distintos, alguns eram semelhantes ao som da SNES outros da da Megadrive, escolhe aquele que te agradar mais.


P: O jogo está muito rápido/lento, o que faço?
R: Ctrl+F11 diminui a velocidade, Ctrl+F12 aumenta a velocidade.


P: O jogo diz que precisa de CD para jogar, o que faço?
R: Tal como montaste a imagem do “C:” tens que montar uma para o CD, se tens o CD insere-o na tua drive, se não o tens usa programas como o Deamon tools ou o Alcahol 120% para criar uma imagem e um drive fictícia no windows, depois monta a imagem no DOSBOX.


P: Como monto a imagem de um CD no dosbox?
R: Vamos imaginar que o inseriste o CD ou a imagem do CD na drive G: tens que escrever o seguinte no dosbox: ““mount D G:\ -t cdrom” as palavras “cdrom” têm que ser escritas obrigatoriamente em letra minúscula.


P: Existe alguma forma de melhorar os gráficos?
R: Não que eu conheça.


P: Não encontro as teclas para controlar a minha personagem
R: Nesta altura o posicionamento das teclas era muito diferente , usava-se muito a barra de espaços e o "enter" assim como os números á direita das setas, se mesmo assim não encontrares as teclas necessárias é possível que as tenhas que definir tu próprio, o que nesse caso não te posso ajudar porque isso varia de jogo para jogo.


P:Como posso configurar o Dosbox?
R:Mal inicia o programa escreva "config -writeconf dosbox.conf" e carregue enter, saia do Dosbox entre na pasta do software, procure o ficheiro que criou (que também se chama Dosbox) e abra-o (usando um programa como o notepad, word ou notebook) e faça as alterações que achar necessárias.





IMAGENS










(Imagem 1)









(imagem 2)











(Imagem 3)











(Imagem 4)










(Imagem 5)

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(Por Gonçalo G.)