11.11.13

História dos Videojogos - Livro de Ivan Barroso





O livro "História dos Videojogos" de Ivan Barroso já se encontra disponível. Com o subtítulo "A génese da indústria", trata-se de um livro que pretende abordar os primórdios da indústria até a modernidade.

Segundo o seu autor, "este livro é um dos primeiros passos, para que na Língua Portuguesa, estudantes, académicos ou interessados, nesta área, possam ter uma base sólida para compreender o fenómeno. Acima de tudo, não há futuro sem compreender o passado. Embora a história deste meio, seja praticamente recente, foi muito rica em acontecimentos.".

Existem duas versões do livro "História dos Videojogos"; uma a cores, e outra - para tempos de crise - a preto e branco. Os links (com direito a preview) são os seguintes:

Versão a cores

Versão a preto e branco

Uma leitura certamente interessante para todos os aficionados de videojogos! 




22.10.11

Master System Portuguese Purple


Durante a década de 90, a Sega Portugal via Ecofilmes, decidiu lançar alguns títulos para a Master System, feitos unicamente para o mercado Português. Embora não fossem jogos originais, os Portuguese Purple são considerados raridades no meio do colecionismo desta consola e dignos representantes da iniciativa portuguesa.



Os jogos chamam-se internacionalmente Master System Portuguese Purple devido a presença da cor púrpura nas suas capas e cartuchos (embora em alguns seja mais usual um azul forte). Cada Portuguese Purple tem o artwork ligeiramente diferente do normal e vem com o manual e a contracapa unicamente escritos em português.

Especula-se que os Portuguese Purple tenham sido produzidos através de um acordo com a distribuidora brasileira TecToy, uma empresa responsável não só por a venda do material Sega naquele País, mas também pela reedição ou hacks aos códigos de alguns jogos, com o objectivo de adapta-los para a realidade brasileira. Tal como foi o caso do jogo Sapo Xulé SOS: Lagoa poluida, um hack ao videojogo Astro Warrior. Basicamente foi utilizado o mesmo motor do jogo original, mas as personagens foram modificadas e alteradas para serem semelhantes a uma serie de televisão brasileira.

 As capas nas versões Europeia, TecToy (Brasil) e a Portuguesa.



Os cartuchos nas versões Europeia, TecToy (Brasil) e Portuguesa.

Os jogos Portuguese Purple são compostos por 16 títulos e são basicamente reedições de alguns videojogos populares da Master System. Foi igualmente produzida uma consola denominada por Master System III embalada numa caixa com os tons igualmente no célebre púrpura. 

A lista que se segue aborda todos os lançamentos da linha Portuguese Purple:

Asterix and the Great Rescue
Bart Vs The Space Mutants
Cheese Catastrophe
Desert Speedtrap
Game Box Serie Esportes (Great Volley, Super Futebol II e Wimbledon)
Indiana Jones e a Última Cruzada
Jurassic Park
The Jungle Book
The Lion king
My Hero
Road Rash
Sapo Xule: S.O.S. Lagoa Poluida
Sonic Spinball
Spiderman: Return of the Sinister Six
Taz in Escape From Mars (não confirmado)
Transbot

O que é curioso constatar é que alguns dos títulos Portuguese Purple foram traduzidos para português, enquanto outros continuaram com o nome original. Um desses casos é o Indiana Jones, cujo nome do jogo foi completamente traduzido, apresentando-se como “Indiana Jones e a Última Cruzada”. Enquanto outras adaptações de filmes, como o Lion King e o Jurassic Park continuam com a sua designação original.

 A versão Portuguese Purple do "Indiana Jones and the Last Cruzade", estava completamente traduzida para Português.

Provavelmente o item mais difícil de encontrar é a consola, visto que foi avistada poucas vezes e continua a ser uma espécie de Santo Graal na colecção dos Portuguese Purple. 

A consola Portuguese Purple é das mais difíceis de encontrar.

Se és um colecionador de jogos Master System em Portugal, então tens de ter em atenção os Portuguese Purple, são no fundo uma parte da nossa herança com os videojogos e igualmente peças fundamentais para compreender a forte presença dos videojogos da Sega em Portugal.

11.7.11

Comand and Conquer - Red Alert - Retroanálise


Quando se fala na saga Command & Conquer, o título que surge na mente de muitos jogadores não é o primeiro, mas a sua prequela/spin-off - que tem como nome Red Alert - sendo ainda hoje o jogo do franchising que mais vendeu... e, no entanto, a única coisa que gostava que me explicassem é: o que é que vêem neste jogo? Quando saiu, lembro-me de não ter gostado dele. Agora, quase 15 anos depois, continuo a não gostar.

Command & Conquer: Red Alert (C&C:RA) foi lançado apenas um ano depois do primeiro jogo da saga e isso é mais que notório: os gráficos estão inalterados, muitas das unidades, animações e gráficos foram “reciclados”... O foco do jogo foi, sem dúvida, a história que, para os padrões de um RTS, é interessante, tendo sido dado maior destaque às unidades navais.
O grande problema de C&C:RA é a sua jogabilidade. Custa-me acreditar que quase todos os problemas que Dune 2 e o primeiro C&C tiveram não só estão presentes neste jogo, como parecem ser ainda mais evidentes.
Para começar, as duas facções estão muito desequilibradas: se tentarem jogar online e não escolherem os Soviéticos como a vossa facção, o mais provável é perderem o jogo. Para dar-vos uma ideia, o tanque mais fraco deste exército é mais poderoso do que o tanque mais forte das forças aliadas. Teoricamente, os Aliados têm unidades navais mais poderosas e mais baratas. Na prática, isto não serve de muito, pois a micro-gestão necessária para com os Aliados é demasiada e nem todos os mapas são propícios a batalhas navais, enquanto que exigem pelo menos algumas batalhas terrestres - dando, mais uma vez, a vantagem aos Soviéticos.

Como se isso não fosse suficiente, os problemas de pathfinding são demasiados. Tentem mandar um exército do ponto A ao ponto B e às vezes parece que só metade é que chega ao ponto que definimos; o resto dispersou-se, perdeu-se, simplesmente parou. Ou achou que a melhor ideia para chegar ao ponto foi o de dar uma longa volta que passa pela base Inimiga, morrendo no seu percurso. Estes problemas são demasiado acentuados. Já não estamos em 1992 e isto não é o Dune 2. Se nos vão dar um grande exército e missões com objectivos complicados e que requerem planeamento, então dêem-nos um equilibrado e uma forma útil de o controlar sem que se disperse. O Warcraft 2 saiu no mesmo ano na Europa e os seus problemas de pathfinding e de equilíbrio entre exércitos eram muito menores.

Graficamente, C&C:RA é igual à sua prequela, sem tirar nem pôr. Coloquem-nos lado a lado, escondam as bandeiras soviéticas e não vão conseguir distingui-los. Admito que os gráficos até têm o seu apelo nas missões na neve, mas pessoalmente sempre os achei muito “sem sal” e genéricos. Além disso, em 1996, a concorrência nos RTS já tinha escalado muito em relação ao ano anterior.
A banda sonora, no entanto, é o ponto alto do jogo: a canção “Hell March” tornou-se icónica, não só com a saga Command & Conquer, mas também com o género RTS em geral. É absolutamente memorável e dá-me vontade de ir ao e-bay procurar um CD com a banda sonora do jogo.
O jogo apresenta duas facções, uma com 15 missões e a outra com 14. Se, ao contrário de mim, gostam de Red Alert, estas vão manter-vos ocupados durante bastante tempo (em boa parte devido à dificuldade). Existe também um modo online que já foi oficialmente desactivado há mais de uma década - com alguns patches não oficiais conseguem dar a volta a esse problema, mas rapidamente fartam-se do online, porque vão passar a maior parte do tempo a jogar só com uma nação.

Se calhar, tenho simplesmente um ódio irracional ao jogo. Diria que este envelheceu mal, mas a verdade é que nunca gostei dele quando era novo e acabadinho de sair. Acho que gosto ainda menos agora. Existem muitos bons RTS e muitos jogos desta saga que são excelentes, mas este não é um deles. Se querem disfrutar das boas partes do Red Alert, vejam os FMV's no YouTube e oiçam a banda sonora. Ignorem o resto.

3.7.11

Speedball - Retroanálise



Em que resulta a mistura de futebol, andebol, rugby e boxe? A resposta é: SpeedBall.
Estamos em 1988 e a Bitmap Brothers lança para o Atari ST este jogo bombástico!! Foi portado para o commodore Amiga,  mas foi o ST que o viu nascer. É considerado dos melhores jogos da Bitmap Brothers e, tendo em conta o ano versus qualidade, é mais que bombástico, é brutalíssimo!
O jogo decorre no futuro e a primeira liga tem lugar em 2095. É um desporto violento com ar de cyberpunk, em que os jogadores levam a bola com a mão e têm de a meter na baliza adversária. O desporto mais semelhante será o andebol, mas com violência, onde 2 equipas de 5 elementos lutam por fazer o maior número de pontos que podem ser obtidos, marcando golos mas também por lesionar os adversários. No fim da partida, quem tiver mais pontos ganha.

Para marcar golo, o jogador terá de levar a bola até à baliza adversária, passando de colega em colega, e batendo no adversário que lhe apareça à frente. O guarda-redes pode também ser neutralizado. Claro que o adversário não se fica e fará tudo para nos tirar a bola e por nos lesionar os jogadores. No decorrer do jogo, alguns itens aparecerão no terreno, os quais poderemos apanhar. Podem ser itens que transformam a bola numa arma que derrubará qualquer adversário ou créditos – que podem destinar-se a comprar tempo extra, golos, subornar árbitros ou reduzir a performance do adversário ou aumentar a da nossa equipa.


O jogo pode ser jogado em sistema de “bota-fora” ou campeonato e pode ir até 100 jornadas.
Os gráficos para 1988 são fantásticos: são usados muitos efeitos metálicos, o que transmite um ambiente muito cyberpunk, futurista e violento. O som é a condizer, com bons efeitos de ricochete, pancadas entre os vários objectos presentes no palco de jogo.
Lembro-me que foi um dos primeiros 3 jogos que tive quando o meu pai me ofereceu o Commodore Amiga em Outubro de 1989. Este jogo deixou-me de boca aberta e foi responsável por várias semanas de vício intenso.

Em resumo, um grande jogo com muito bons gráficos e som, e com uma grande jogabilidade.
A não perder, é um super Clássico!

29.6.11

TOP dos jogos com as lutadoras mais sexy

O universo dos jogos de luta não tem que ser exclusivamente povoado por homens musculados peritos em artes marciais. Existem muitas mulheres extremamente “dotadas”… e com boa capacidade de defesa e ataque também. Porque não usufruímos deste tipo de jogos apenas por sede de violência, temos agora o orgulho, o machismo e a inconfidência de partilhar convosco.
.....................................................................................................................................................
TEKKEN
.....................................................................................................................................................

Esta série apresenta um número impressionante de personagens, umas mais memoráveis do que as outras mas penso que todos se lembrarão que existiam bastantes personagens femininas a recordar, não só por serem boas a lutar de saltos altos mas também por serem bastante sexys. Aqui não existe tanto exagero nos “atributos tipicamente femininos” mas sim moças que pelo seu ar doce e indefeso nos distraem enquanto nos pontapeiam na cara.

.....................................................................................................................................................
STREET FIGHTER
....................................................................................................................................................


Apesar de ser provavelmente “O jogo de luta” por excelência, Street Fighter é tão completo que faz com que o seu elemento “sexy” seja pouco destacado. Ainda assim, penso que qualquer jogador gostaria de resolver uma desavença com Chun-Li e Cammy não à porrada mas num fim-de-semana bem passado na sua companhia. Devemos contudo, avisar os “treinadores” da Capcom, que em Street Fighter IV Chun Li e outras personagens começam a exagerar um pouco no halterofilismo, o que não é nada sexy de se ver...
.....................................................................................................................................................
SOUL CALIBUR
.....................................................................................................................................................

Ora aqui está um jogo que distribui o volume pelos sítios certos! Pecará talvez apenas pelo excesso de glândulas mamárias numa só personagem feminina. O que é demais é exagero e não temos a certeza se um golpe de espada não explodiria um daqueles balões. Ainda falando nas armas, penso que o tamanho gigantesco das espadas dos personagens masculinos é uma metáfora para o contentamento de ter adversárias tão esbeltas e voluptuosas.
.....................................................................................................................................................
MORTAL KOMBAT
.....................................................................................................................................................


Depois da desilusão pessoal que tive ao ver com boa resolução da actriz utilizada para a criação dos sprites digitalizados de Sonya Blade nos primeiros Mortal Kombat, devo concentrar-me em outras personagens. Mileena merece um destaque estranho mas especial porque reflecte um conceito politicamente muito incorrecto: há mulheres que ficam bem com o máximo de pele à mostra no seu corpo mas com a cara o mais tapada possível!
.....................................................................................................................................................
DARKSTALKERS
.....................................................................................................................................................

Continuando no domínio das criaturas monstruosas e universo de terror, este jogo é um extraordinário exemplo de que os Concept Artists com pouca vida pessoal da Capcom são capazes de tornar qualquer coisa em algo cute e sexy. Sejam elas bruxas ou uma mistura entre mulher e morcego ou mulher e gato, definitivamente seriam par perfeito para um encontro romântico na noite de Halloween.
.....................................................................................................................................................
FIGHTING VIPERS
.....................................................................................................................................................


Fighting Vipers foi um bom jogo de luta para a Sega Saturn que apresentou um conjunto de lutadores de rua protegidos por armaduras. Além da barra de energia comum a todos os jogos de luta, Fighting Vipers, apresentava também um esquema das divisórias da armadura que iam enfraquecendo à medida que eram golpeadas, acabando por se partir, tornando essa parte do corpo mais vulnerável aos socos e pontapés. Assim sendo, aqui está um exemplo de uma boa ideia de jogabilidade que disfarça apenas o facto de que o verdadeiro interesse do jogo está em partir até ao último pedacinho a armadura das personagens femininas revelando a roupa interior das mesmas! Viva Candy, um docinho poligonal do mais sexy que existe e abaixo Jane (porque raio incluir uma personagem feminina que parece um homem?!).
.....................................................................................................................................................
BIKINI KARATE BABES
.....................................................................................................................................................

Este jogo é mau! Com uma das piores jogabilidades que já presenciei num jogo de luta, mas apesar de péssimo de jogar, é extremamente divertido de ver! Neste caso, o que temos é a pura realidade, nem desenhos, nem modelos 3D, mas sim digitalizações de mulheres reais numa evolução do estilo utilizado nos primeiros Mortal Kombat. Esta evolução surge pela utilização de uma maior resolução e captura mais detalhada de movimentos que confere uma estética única a este jogo. Aqui as personagens são apenas tão Sexy como o orçamento deste jogo terá permitido mas recebem este merecido segundo lugar pois apesar da fantasia inerente a todos os videojogos, no fim de contas o que queremos são mulheres de carne e osso (que disparem lasers pelo peito!)
.....................................................................................................................................................
DEAD OR ALIVE
.....................................................................................................................................................


Em primeiro lugar não podia deixar de estar Dead or Alive, um jogo de luta que se tornou famoso não pela sua jogabilidade mas sim pelo facto de se introduzir, pela primeira vez, uma física muito interessante ao peito das lutadoras. Assim, adicionalmente ao enorme volume “pulmonar” das personagens femininas, recorrente em quase todos os jogos de luta, estas heroínas das artes marciais (e do voleibol), alia-se o seu balançar “apetitoso” e talvez até um pouco exagerado e vestidos curtos que realisticamente esvoaçam com o movimento revelando a sua roupa interior. Um jogo em que garantidamente ninguém dá a mínima importância aos personagens masculinos mas quer apenas ver umas bouncing boobs, Dead or Alive é o justo vencedor deste Top de polígonos sprites e hormonas.






Pushstart n.º 10 - Golden Axe



(Cliquem na imagem para LER)
Para descarregar basta clicar AQUI
- 4×4: Golden Axe
- Reviews: Heavy Rain, Necrovision, Europa Universalis III: Chronicles, The legend of Zelda, Dynamite Headdy, Speedball.
- Especial: E3 - As expectativas!
- Entrevista: Samuel Crow e o Natami Project - um novo Amiga?
- Visão: Demoscene - O que é? De onde vem? Quais as suas características?






Pushstart n.º 9 - Maio - A lista completa dos jogos da N64


(Cliquem na imagem para LER)
Para descarregar basta clicar AQUI
- Top: Top jogos de luta sexy
- 4×4: Super Mario 64
- Old Vs New: Star Ocean X  Star Ocean: Last Hope
- Reviews: Crysis 2, Tetris Party, Dexter, Formula One, Kung Fu, Revenge of the Titans
- Especial: A lista completa dos jogos PAL da N64 (com o nível de rariedad
- Tutorial: Soldar uma pilha com diodo na placa de expansão do AMIGA 500
- Audiovisual: Sucker Punch